domingo, 21 de julho de 2013

Homeopatias para amidalites, afonias, rouquidão diarréia

Cãibras, as Amigdalites, Cistites, as Afonias ou Rouquidão e a Diarréia.

Cãibras – é a contração involuntária e dolorosa da musculatura, comum em piscina.

Chamomila CH 6: As cãibras são acompanhadas de tanta irritabilidade que a pessoa tem de se movimentar. Piora muito  a noite. 

Colocynthis CH 6:  Cãibras podem ocorrer nos membros superiores e inferiores. A diferença é que melhoram quando se dobram as partes afetadas, por pressão e pelo calor nestes locais.

Belladona CH 6 : As cãibras ocorrem principalmente nas mãos e nos pés. Apresentam dores pulsáteis e violentas.

Magnésia phosphorica CH 5 : È conhecida como a Cãibra dos escritores, dos violinistas e dos pianistas. Principalmente nas panturrilhas e durante a gravidez.

Çuprum matelicum CH 5 : Ocorrem espasmos e cãibras nas mãos e dedos, na perna e nos pés, especialmente nas pernas durante o coito. Aqui observa-se que o músculo contrai formando nódulos. 


Amigdalite é a inflamação das amígdalas, normalmente ocorre após o uso de gelados, ou do frio, ou ainda seguida de resfriados, o que acaba sendo comum nas férias.

Apis mel CH 6: A garganta está vermelha ou meio rosada. Sente ardor ou sensação de queimor, entretanto não tem sede.

Hepar sulphur CH 6: Neste caso a sensação é de um espinho na garganta, que tem sua dor amenizada com bebidas quentes. Entretanto tudo é feito com muita irritabilidade.

Aconitum napellus CH6: A garganta fica vermelha e seca e com muita dor pra engolir. As crises são provocadas por exposição ao frio e começam de forma brusca. Tem certeza de que vai morrer e fica muito inquieta e ansiosa. Se faltar o ar, “por causa da ansiedade”, jura de pé junto que vai morrer a qualquer momento. 

Belladona CH6: A garganta fica muito vermelha e bem mais dolorida do lado direito. Os Gânglios hipertrofiados no pescoço. Existe a tendência de febre e delírio. Outra característica clara é a face vermelha e os olhos dilatados ou febris.

Lachesis CH 6: Inicia o processo sempre do lado esquerdo e só depois passa para o direito. Apresenta muita sensibilidade no local, e não suporta nenhuma bandagem no pescoço.

Lycopodium CH 6: A amigdalite inicia- se no lado direito e passa para o esquerdo – ao contrário de Lachesis, entretanto ele aparece e/ou piora a tarde, por volta das 16 às 20 horas. O indivíduo apresenta irritação e flatulência. 

Mercurius solubilis CH 6: Pior do lado direito, podendo o outro lado das amídalas nem se manifestar . Hipertrofia de gânglios do pescoço. O hálito fica fétido, apresenta muita salivação, suor noturno e marcação dentada na língua. Tudo piora a noite. 

 
Cistites – são Inflamações agudas ou crônicas do aparelho urinário. Muito mais freqüente em mulheres, sem descartar os homens, é claro.

Aconitum napellus CH 6 : O desejo de urinar é urgente e cheio de ansiedade. A criança agarra os genitais e grita. Os adultos também têm essa atitude.

Cantharis CH 6 : A instalação do processo é brusca, violenta e rápida, a dor obriga a urinar. As dores são ardentes e cortantes que se estendem pela uretra. Urina gota a gota e sanguinolenta. Este indivíduo tem tendência à formação de cálculos.

Pulsatilla CH 3 : A cistite se instala principalmente por supressão menstrual, ou antes da menstruação. Urina freqüente por expor- se ao frio e umidade. Cistite das noivas. No caso dos homens, a micção interrompida e em jatos na hipertrofia de próstata com dor cortante ao sair à urina. Nestes casos é urgente e importante a avaliação prostática em homens com mais de 40 anos. 

Diarréia - Diarréias são quadros que aparentemente ocorrem de forma inocente, entretanto podem levar à desidratação, especialmente crianças e idosos e a óbito.

Arsenicum álbum CH 6: essa pessoa vai vomitar e evacuar ao mesmo tempo, especialmente a noite. As fezes são fétidas, escuras e/ou sanguinolenta e sempre acompanhadas de  muita cólica e contração. São ardentes, e  queimantes. É claro o quadro de ansiedade e medo, inclusive medo de morrer. Após a descarga o indivíduo sente uma forte sensação de prostração, na qual poderá desmaiar. Mesmo com muita sede, toma a água em pequenos goles e reclama do gosto. Esse tipo de diarréia surge por comer alimentos de origem animal – quase sempre - ou mal conservados.

Nux vômica CH 6: È a diarréia por excesso alimentar que geralmente acompanha vômitos. Ela também pode ser provocada por comer alimentos mal conservados.

Veratrum álbum CH 5: aqui o indivíduo possui uma sudorese intensa, muito abundante, que piora a noite. Suas fezes são água esbranquiçada com fortes dores no baixo ventre. A debilidade é profunda após a descarga e costuma vomitar simultaneamente.  

 
Afonia - Rouquidão, perda da voz.

Aconitum Napellus CH 6: Por expor- se ao frio seco, pode acompanhar uma sensação de morte eminente pela falta de ar.

Arnica CH 3: Utilizado quando a afonia for por abuso da voz. Ex. professores, palestrantes e etc...
Belladona CH 6: Afonia com constrição e sensibilidade alta na garganta. A boca fica seca e a pessoa se recusa a beber qualquer líquido. As veias pulsam, a face fica vermelha e os olhos dilatam. O quadro se instala repentinamente. 

Mercurius solubilis CH 6: Afonia ou ronqueira com coriza. A garganta como se estivesse em carne viva. Tudo piora a noite. Existe mau hálito, muita sede e a língua fica dentada. 

Phosphorus CH 6: Afonia por abuso da voz. Este tipo de afonia pode vir junto com uma ronqueira dolorosa, que piora pela manhã e a noite, sendo que a tarde parece até ter sumido. Especialmente para ser utilizada por cantores, locutores, entre outros.

Spongia tosta CH 5: A afonia nesse caso é seguida de uma tosse seca e constante.

HOMEOPATAS DOS PÉS DESCALÇOS

VERATRUM ALBUM PARA AS PESSOAS QUE SE SENTEM INFELIZES

VERATRUM ALBUM - MATÉRIA MÉDICA - HOMEOPATIA





Atormenta-se e queixa-se sem motivos plausíveis.
Fala muito pouco.
Delírio. Geme e grita.
Imagina que é muito infeliz.
Mania sexual. Mania religiosa.
Diz obscenidades e quer beijar toda a gente.
Prostração.
Tem a sensação de ter o corpo gelado.

Rosto pálido, frio e azulado.
Expressão ansiosa.
Suores frios escorrem na testa.

Sede de pequenas quantidades de água fria.
Vomito com diarreia e prostração.
Prostração durante a evacuação.

Tosse com acessos contínuos.

Dismenorreia com frio, diarreia, suores frios e prostração.

Pele pálida e fria, quase gelada.
Suores frios em todo o corpo.


AGRAVAÇÃO: no tempo frio ; à noite; antes e durante a menstruação; durante a evacuação; depois de um medo.

MELHORA: no calor; ao caminhar.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A pessoa cansada da vida e a Homeopatia

PHOSPHORUS - MATÉRIA MÉDICA - HOMEOPATIA




Sempre agitado. Dificilmente o encontramos tranquilo. Não consegue ficar sentado ou imóvel por um momento que seja. Inquietude indefinível, que agrava estando só.

É um hipersensível às impressões externas: luz, ruído, choro, odores.

Ansiedade opressiva que agrava à tarde, ao crepúsculo, à noite deitando-se do lado esquerdo, durante uma tempestade.

Está cansado da vida
. Tem maus pressentimentos, pressentindo a sua própria morte.

Aversão ao trabalho: físico e intelectual. Fraqueza e prostração com debilidade nervosa e tremores de todo o corpo.

Custa-lhe pensar, refletir. As ideias correm lentamente no seu cérebro. Tem uma extrema dificuldade em se concentrar. Apático, não quer falar e quando lhe fazem perguntas responde lentamente.
De dia está sonolento e dorme mal durante a noite. O sono é curto e os despertares constantes. Sono agitado. Está angustiado e tem palpitações quando se deita do lado esquerdo.
Padece de insonia que agrava antes da meia noite.

Sonhos lascivos.
Deseja ser massajado, friccionado.
Nos estados febris apresenta um delírio loquaz, violento e erótico. Vê vultos e figuras horríveis e acredita que o seu corpo está desfeito em pedaços.

Sensações de queimadura ou ardor localizadas, especialmente em padecimentos nervosos.

Vertigem quando se levanta de manhã. Vertigem por debilidade nervosa.

Congestão cronica da cabeça com sensação de peso e queimadura, sintoma que agrava pelo calor, num aposento quente, lavando-se com água quente e pelo movimento e melhora por aplicações frias.

O paciente quer ficar na absoluta tranquilidade com a cabeça envolta com compressas frias.
Os cabelos caem em tufos.
O rosto está pálido, mas tem rubor que se circunscreve a uma das bochechas.
Necrose do maxilar inferior.

Olhos escavados com olheiras azuladas.
Manchas negras que se movem perante os olhos.
Vê um halo de tom esverdeado ao redor da luz de uma lâmpada.

As gengivas estão inchadas e sangram com facilidade.
Hemorragia que persiste após extração dentaria.

Língua seca e branca ou seca, lisa e vermelha. Língua escura no meio com margens vermelhas.

Sede insaciável por água fria, que é rejeitada quando aquece no estômago.
Desejo de alimentos frios.
Fome excessiva mesmo depois das refeições. Necessita de comer com frequência para não se sentir fatigado. Fome à noite.Náuseas colocando as mãos em água quente.

Regurgitações de bile, água ou alimentos.
Vomitos após comer, de manhã e à noite. 
Vomitos que se seguem a operações cirúrgicas. 
Vomitos alimentares de sangue.
Tem uma sensação de vazio no estômago, que se estende a todo o abdomen.
Flatulência. Emite um gás inodoro que não o melhora.
Cirrose com atrofia e icterícia.
Prisão de ventre. Tem dificuldade em expelir as fezes, vê-se obrigado a fazer grandes esforços. Fezes pequenas, duras, secas, esbranquiçadas, que parecem matéria fecal de um cão.
Desejo de evacuar quando o paciente se deita do lado esquerdo.

Diarreia cronica. Fezes abundantes, aquosas, fétidas, esbranquiçadas.
Diarreia que debilita o doente.
Evacuações involuntárias. As fezes escapam-se do ânus que parece estar aberto.

O nariz está inchado e dói quando se lhe toca.
Batimento das asas do nariz.
Secura e obstrução nasal.
Epistaxe à tarde, acompanhada de suores. Epistaxe durante a evacuação. Epistaxe que substitui as regras.

Rouquidão mais marcada à tarde, agravando no princípio da noite.
A laringe está tão dorida que não pode falar.

Tosse seca, com dor, irritativa, que estremece o corpo inteiro. Agrava pelo ar frio, passando do quente para o frio, no princípio da noite antes da meia noite, falando, rindo, comendo, bebendo, deitado do lado esquerdo e melhora pelo sono, deitado do lado direito e por bebidas frias.

Tosse com opressão e dores ardentes no peito, levando o paciente a sentar-se na cama para expectorar mucosidades viscosas, purulentas e sanguinolentas.
Hemoptises.

Palpitações ansiosas intensas, que agravam quando está deitado do lado esquerdo.
O pulso é pequeno, fraco, rápido.
Tendência a hemorragias frequentes, abundantes e que se repetem bastas vezes.
Qualquer ferimento sangra muito.

Libido aumentada. Excitação sexual com desejos intensos, irresistíveis. Impotência: não termina o ato sexual não obstante permaneça o desejo.
Mania lasciva psíquica.
Ninfomania.
Regras adiantadas, de longa duração, pouco abundantes. Epistaxe que substitui as regras.
Durante a gravidez não consegue beber água. A visão desta faz com que vomite e deve fechar os olhos para tomar banho.

Sensação de quentura entre os dois ombros, que dá a sensação de uma onda de calor ascendente da parte inferior dos rins até à nuca.
Sensibilidade à pressão das apófises espinhais de todas as vértebras dorsais.

Os membros estão fracos tremendo logo que o paciente faz qualquer exercício ou esforço. Sensibilidade da tíbia por inflamação do periósteo.

Formigamento dos braços e mãos que agrava ao despertar.
Ao nível das mãos sente um ardor intenso.

Ulcerações sangrantes quando as regras estão para aparecer. Quaisquer feridas, por mais pequenas que sejam, sangram abundantemente.


AGRAVAÇÃO: ao crepúsculo; antes da meia noite; estando deitado do lado esquerdo; deitado do lado dorido; pelas mudanças de tempo, seja do frio para o quente ou vice versa; no tempo frio; durante um temporal.

MELHORA: na obscuridade; do lado direito, desde que não seja este o lado dorido; sendo massajado; pelos alimentos frios, bebidas frias, mas só até ao momento em que estes começam a aquecer no estômago; depois de ter dormido.

Insonia e a Homeopatia

COFFEA CRUDA - MATÉRIA MÉDICA - HOMEOPATIA




O espírito fica extraordinariamente ativo e o corpo agitado, pelo menos até à meia-noite.

As ideias percorrem a mente, sucedendo-se em cascata. O paciente não consegue suster a atividade mental.

Faz inúmeros projetos. Atividade mental e física incomum.

Impressionável, em especial por todo o tipo de surpresas alegras.

O seu humor é variável: ri e chora alternadamente.

Hipersensibilidade dos sentidos; audição muito apurada, ouvindo o que os outros não conseguem ouvir.

Insonia por sucessão de pensamentos. Não consegue dormir, pois está constantemente a elaborar projetos, a fazer planos.

Insonia das crianças que acordam várias vezes à noite, com a sensação de pleno repouso, querendo brincar como se de manhã fosse.


Dor de cabeça que agrava pela atividade da mente.


Dor de dentes, que é aliviada durante algum tempo quando o paciente põe água gelada na boca.


Pressa; come rapidamente.


Aversão ao vinho.


Dor no hipocôndrio direito com flatulência.


Hemorroidas.


Regras adiantadas e de longa duração.

Dismenorreia com dores e coágulos escuros.

A mulher não suporta o coito.

Pruridos voluptuosos na zona genital.
AGRAVA –
pelas emoções;
à noite;
pelo frio;
ao ar livre;
pelo ruído;
odores fortes;
pelo vinho;
pelos narcóticos;
pelo vinho;
ao toque.


MELHORA –
pelo calor – exceptuando-se a dor de dentes;
deitado.

Depressão e Homeopatia

Depressão e Homeopatia

"A Depressão é a pior dor não física conhecida pelo ser humano".
O que é Depressão?
É uma alteração significativa do estado de ânimo, qualificada mais recentemente como distúrbio do humor.
O desequilíbrio das substâncias químicas do sistema nervoso central pode estar por trás das doenças mentais.
As drogas usadas pela psiquiatria afetam os níveis destas substâncias, chamadas de neurotransmissores, pois transmitem sinais elétricos entre as células do cérebro.
Elas são produzidas através dos alimentos e afetam nosso pensamento e comportamento.
O excesso ou a deficiência de alguma delas prejudica a função cerebral, provocando distorções do humor, das percepções e das emoções.
A deficiência de serotonina tem sido associada à ansiedade e à depressão.
O organismo produz serotonina a partir do aminoácido l-triptofano na presença da vitamina b6 (piridoxal-5-fosfato).
O ferro, o cromo, a vitamina c e o magnésio também ajudam a converter o triptofano em serotonina.
Autópsias realizadas em muitos suicidas mostram um baixo nível de serotonina no cérebro.
As drogas antidepressivas funcionam através do aumento do nível de serotonina e norepinefrina no cérebro.
A dopamina está relacionada ao prazer. acredita-se que sua escassez possa resultar em depressão e o excesso em mania.
O caminho para a produção de dopamina começa com o aminoácido fenilalanina e passa pelo aminoácido tirosina.
Dentre outros nutrientes necessários à essa conversão estão as vitaminas b6, c e os minerais ferro, magnésio, manganês, cobre e zinco.
O caminho para a produção de dopamina começa com o aminoácido fenilalanina e passa pelo aminoácido tirosina.
Dentre outros nutrientes necessários à essa conversão estão as vitaminas b6, c e os minerais ferro, magnésio, manganês, cobre e zinco.
Deficiência na transmissão cerebral de dopamina e de noradrenalina pode gerar estados depressivos.
A serotonina está envolvida no ciclo do sono, na regulação términca, no controle do comportamento agressivo e nas oscilações do humor. sua depleção nos neurônios efetores está relacionada a quadros depressivos.
Estimular o humor no sentido antidepressivo através da alimentação significa aumentar a formação e a transmissão da serotonina, dopamina e noradrenalina, envolvendo a administração dos seus precursores : l-triptofano, l-fenilalanina e l-tirosina com o devido complemento de vitamina b6 e cromo.
Na depressão pode haver uma deficiência de vitamina b1, b3, b5, b6, b12, c, magnésio, zinco, ferro e cromo.
Tomando os aminoácidos tirosina e triptofano, tanto os níveis de norepinefrina quanto de serotonina aumentam.
A l-tirosina está envolvida na síntese da adrenalina e os níveis ade drenalina "são quase sempre ínfimos em pacientes com adepressão".
Cafeína, tabaco, álcool e açucar podem ser bastante problemáticos para pessoas propensas à depressão.
Através de estudos foi observado uma sobrecarga de vanádio no organismo de pessoas com distúrbio bipolar, tanto na fase maníaca quanto na fase depressiva.
A vitamina c pode ajudar a remover do organismo o excesso de vanádio.
Muitas pessoas deprimidas melhoram sozinhas, mas a deterioração dos sentimentos pode aumentar, caracterizando uma depressão mais profunda.
Algumas pessoas experimentam uma depressão tão severa, que suas vidas são transformadas, e se esforçam por achar um significado e um propósito para ela. Para estas pessoas existem várias abordagens que podem ajuda-las a sair da depressão : psicoterapia, homeopatia, alopatia, fitoterapia, alimentação natural e várias outras práticas com o corpo como a ioga, etc.
"A depressão severa está sendo reconhecida como um dos maiores problemas de saúde pública neste século".
"A depressão é tão universal como o resfriado comum. pode ser tão superficial que nem mereça este nome... ou pode mudar para o outro extremo, podendo paralisar quase totalmente qualquer ação".
O médico grego hipócrates descreveu a depressão quatrocentos anos antes de cristo.
Algumas pessoas deprimidas são capazes de levar uma vida relativamente normal. Para outras pessoas, todavia, certos estágios da depressão são por demais escuros e vazios para que elas tentem fazer qualquer coisa a respeito. Algumas pessoas conseguem controlar certas situações que contribuem para a autopreservação, como comer e beber; mas há quem fique tão deprimido que perde até mesmo essa capacidade.
Sintomas da depressão
Há muitos níveis diferentes de depressão, desde um vago sentimento doentio até sintomas extremos, como ouvir vozes, ter alucinações e passar por impulsos suicidas que algumas vezes acompanham as depressões mais profundas.
Nos distúrbios depressivos de gravidade moderada as características centrais são humor depressivo, pessimismo, falta de alegria, diminuição da energia. O paciente pode se tornar negligente com sua aparência e o seu modo de vestir.
Os outros sintomas são variáveis e incluem:
  • irritabilidade
  • impaciência, raiva e hostilidade incomuns
  • afastamento social
  • choro
  • perda ou ganho de peso
  • perda de apetite ou excesso de guloseimas
  • falta de concentração
  • incapacidade de tomar decisões
  • desinteresse pelo sexo
  • sensação de impotência
  • violentas mudanças de humor
  • desesperança
  • temor e ansiedade
  • culpa
  • sensibilidade às críticas
  • lágrimas sem motivo aparente
  • sentimento de inadequação
  • mudanças no hábito de dormir
  • desinteresse pelas pessoas e atividades antes consideradas importantes.
  • sentimentos descontrolados de desesepero total
  • retraimento
A mudança no estilo de vida geralmente é o indicador mais claro da depressão.
Em seus piores momentos a depressão assemelha-se a uma nuvem escura e espessa que desce sobre nós de maneira inesperada.
Algumas pessoas notam que o indivíduo está sofrendo por dentro, mas geralmente elas não sabem o que poderiam fazer, como fazer ou dizer.
Outras pessoas, que muitas vezes são os parentes mais próximos, os amigos, insistirão que a pessoa se controle, que ela não tem nada e precisa sair dessa para continuar a viver normalmente.
As pessoas que acreditam em respostas simples estão equivocadas. As frases ditas por elas apenas lançam o indivíduo em uma depressão profunda. O mundo assume uma realidade de isolamento.
É neste mundo em que vive os depressivos.
"Agora estou mergulhando no desconhecido. será preciso muito tempo para que me desvencilhe da tristeza. não há atalhos, será preciso percorrer todo o longo caminho".
Tipos diferentes de depressão
Depressão endógena
A Depressão é considerada como se viesse de dentro da pessoa, é uma indicação que há algum tipo de desequilibro na química do corpo da pessoa.
Para os psicoterapeutas, essas causas podem proceder da infância ou de algum outro trauma que nunca foi resolvido.
Na maioria das vezes os pacientes são tratados tanto por meio da terapia quanto por meio da medicação antidepressiva.
Depressão reativa
Com grande freqüência, a depressão é uma reação a eventos ou a circunstâncias. Quando as coisas importantes nos acontecem, reagimos. A morte de alguém a quem amamos, a idéia de deixarmos o nosso lar, uma doença pode fazer-nos mergulhar no desespero. Parte do nosso desespero pode vir da ira não-reconhecida e também causada pelo temor. Todas essas coisas servem de combustível para a depressão em potencial, visto que não conseguimos controlá-las, recuamos para a depressão reativa como medida de proteção.
O estado de ansiedade
A depressão é freqüentemente invocada como álibi psicológico por quem não quer enfrentar a ansiedade.
As descrições de ansiedade e depressão parecem opostas:
  • O ansioso apreende o futuro apoiando-se no passado, enquanto o deprimido está inteiramente voltado em direção ao passado e não percebe nenhum futuro;
  • O ansioso possui uma grande energia, mesmo se estiver se sentindo bloqueado (inibição ansiosa), enquanto o depressivo vê sua energia sumir (desânimo depressivo);
  • O ansioso procura desesperadamente uma saída, enquanto o deprimido se vê sem saída.
  • O deprimido se sente esmagado pelo presente e se refugia no passado, e o ansioso se sente insatisfeito com o presente e apreensivo quanto ao futuro.
É muito raro encontrar deprimidos que não apresentem nenhuma ansiedade e os estudos epidemiológicos mostram que os ansiosos correm grandes riscos de vir a sofrer depressão se não forem tratados. Os dois estados se misturam no que se convencionou chamar de
Estados ansiosos-depressivos:
  • o ansioso / o depressivo
  • inquieto / tem certeza da infelicidade
  • inibido / desanimado
  • febril / desligado
  • ativo / inativo
  • enerva-se / escarnece a situação
  • fugidio / imóvel
  • oprimido / desesperado
  • irritado / triste
  • não consegue dormir / acorda tarde
  • procura uma saída / não vê solução
  • quer sarar / não quer mais acordar
  • teme a morte / deseja a morte
  • se sente tenso / se sente vazio
  • não consegue se concentrar / não consegue refletir
  • colérico / indiferente
  • suportam mal os outros / se auto-acusa
  • não consegue fazer nada / deseja não fazer nada
  • vê perigos / vê desgraças
  • diarréia / resfriados
  • transpira / frio
Transtorno afetivo bipolar
Num momento elevação do humor, da energia e da atividade (mania) e em outro momento um rebaixamento do humor com redução da energia e da atividade (depressão).
Os três graus de depressão:
Leve, moderada ou grave, o paciente apresenta rebaixamento do humor, redução da energia e diminuição da atividade.
Existe uma alteração da capacidade de experimentar o prazer, perda de interesse, diminuição da capacidade de concentração, associadas em geral a fadiga acentuada, mesmo após um esforço mínimo.
Em geral com problemas de sono e diminuição do apetite.
Existe quase sempre uma diminuição da auto-estima e da autoconfiança e freqüentente idéias de culpabilidade e/ou indignidade, mesmo nas formas leves.
Pode ser acompanhado de sintomas somáticos como perda de interesse ou prazer, despertar precoce, depressão matinal, lentidão psicomotora acentuada, agitação, perda do apetite, perda de peso e perda da libido (desejo sexual).
Na depressão leve ou na moderada o paciente vai perdendo gradativamente a capacidade de desempenhar as suas atividades de rotina.
Na depressão grave surgem vários sintomas como perda da auto-estima, idéias de desvalia ou culpa, idéias e atos suicidas. pode surgir um episódio depressivo grave com sintomas psicóticos, como alucinações, idéias delirantes, lentidão psicomotora ou estupor com impossibilidade de manter as atividades sociais.
Para o médico homeopata o mais importante é identificar o modo reacional de cada um ao meio onde vive, ou seja, os sintomas do paciente.
A seguir descreveremos alguns tipos homeopáticos e como eles fazem seu quadro depressivo.
Depressão Melancólica de Aurum Metallicum
Uma cólera violenta pela menor contradição ou pelo menor obstáculo.
Sua agitação o impede de dormir.
Corre o risco de descompensar devido a um choque afetivo, um fracasso profissional e pela velhice.
Decepcionado consigo, se sente inferior, se diz incapaz de fazer algo de bom, repleto de amargura. evita conversa.
Se torna descuidado com suas roupas e seus modos, sentimentos irracionais de grande culpa, remorso, auto-acusação, delírio de autopunição.
Desgosto pela vida, amargura, misantropia, desespero, pessimismo.
Desejo de morrer, acha que merece a morte, desejo obsessivo pelo suicídio.
Aurum é o medicamento homeopático mais freqüente nos riscos de suicídio quando acompanhado destes sintomas.
Depressão do Espírito de Arsenicum Metallicum
Sente como se tivesse que fugir para longe.
Gostaria de morrer ou dormir e nunca mais acordar.
Sente tanta preguiça que prefere ficar sentado a ir para a cama.
Triste com lágrimas, mas não consegue chorar, mesmo nos momentos mais dolorosos.
Depressão com exaustão, se sente muito deprimido e aborrecido, quer ficar só com dor no coração.
Mal humorado, não quer ver ninguém.
Tem medo de ser envenenado.
Se aborrece por visões, que lhe provocam choro.
Depressão desesperadora de arsenicum album
Queixas e reclamações do deprimido reivindicador.
Astenia, sinal de esgotamento das possibilidades reacionais do paciente.
Angústia intensa.
Astenia, sinal de esgotamento das possibilidades reacionais do paciente.
Diminuição dos interesses, apesar que persiste o desejo de ter uma companhia, quer ser tratado por um médico.
Depressão oculta de lycopodium
Se recusa a aceitar o medo e a humilhação de uma insuficiência psíquica.
Não querem aceitar o apoio psicoterápico.
Silencioso, reservado, distante e solitário.
Retração e desinteresse.
A angústia (com insônias) e a astenia não permitem negar o desmoronamento depressivo.
Depressão secreta de sepia
Enfraquecimento dos interesses habituais pelo trabalho que é a sua grande paixão, junto com sua religiosidade.
A angústia impede o sono, tornando o dia insuportável de viver.
Perda do impulso vital.
Depressão astênica de calcarea carbonica
Astenia, cansaço desproporcional que não aliva pelo repouso, sob a influência de um estresse, sobretudo de natureza afetiva (luto, problema familiar).
Perda dos interesses habituais
Tristeza e retração social, com sentimentos de incapacidade e de vergonha de não poder continuar trabalhando
Revolta depressiva de nux vomica
Não admite estar com depressão, acha que isto é uma desculpa para pessoas sem força de vontade.
Angústia violenta e astenia contra a qual luta tanto quanto pode.
Doente difícil de cuidar, impaciente, infiel ao médico e aos tratamentos.
Sofre pelo fracasso familiar, profissional, humilhação.
Ameaça depressiva de natrum muriaticum
Tenta negar o sofrimento.
Angústia paralisante com mutismo.
Interrupção no trabalho, ritmo de vida acomodado.
Toda situação de sofrimento (luto, agressão, frustração) pode levar a um estado depressivo.
Tem medo da vida ou pensa no suicídio após um sofrimento amoroso.
Falha depressiva de phosphorus
Astenia profunda atrapalhando qualquer atividade, sonolência diurna, lentidão motoro e ideativa.
Consciência de estar um "morto-vivo".
Instáveis para seguir regularmente um tratamento.
Perda dos interesses habituais.
Depressão trágica de platina
Nada existe, exceto o eu, o pedestal se desmorona.
Desinteresse, nenhum projeto.
Não tolera o fracasso, a menor ofensa. pode se suicidar por insatisfação existencial.
Crises depressivas de lachesis
Angústia em crises paroxísticas
Delírios sobre ciúmes ou misteriosos complôs.
Possessividade afetiva.
Depressão infantil de pulsatilla
Menina ou mulher infantil
Imagina o seu fim, vive por antecipação com os olhos cheios de lágrimas, com pena de si.
Meu caixão será o meu segundo berço.
OBS.: Estes são apenas alguns dos mais de cem tipos homeopáticos sujeitos a depressão.
Por Carlos Lima Melo
18/03/2007

VÁRIOS " Anais do II congresso brasileiro de prevenção e tratamento dos transtornos de ansiedade, depressão e transtorno de pânico" - www.olhosalma.com.br - Goiânia 2004 Copyright Instituto OlhosDaAlmaSã

Texto extraído do portaldomarketing.com.br 

domingo, 7 de julho de 2013

A doença de Alzheimer foi revertida pela primeira vez


Investigadores canadianos usaram técnica de estimulação cerebral profunda.

A doença de Alzheimer foi revertida pela primeira vez. Uma equipa de investigadores canadianos, da Universidade de Toronto, liderada por Andres Lozano, usou uma técnica de estimulação cerebral profunda, diretamente no cérebro de seis pacientes, conseguindo travar a doença há agora já mais de um ano. O estudo vem publicado na «Annals of Neurology».

Em dois destes pacientes, a deterioração da área do cérebro associada à memória não só parou de encolher como voltou a crescer. Nos outros quatro, o processo de deterioração parou por completo.

Nos portadores de Alzheimer, a região do hipocampo é uma das primeiras a encolher. O centro de memória funciona nessa área cerebral, convertendo as memórias de curto prazo em memórias de longo prazo. Sendo assim, a degradação do hipocampo revela alguns dos primeiros sintomas da doença, como a perda de memória e a desorientação.

Imagens cerebrais revelam que o lobo temporal, onde está o hipocampo e o cingulado posterior, usam menos glicose do que o normal, sugerindo que estão desligadas e ambas têm um papel importante na memória.

Para tentar reverter esse quadro degenerativo, Lozano e sua equipa recorreram à estimulação cerebral – enviar impulsos eléctricos para o cérebro através de eléctrodos implantados.

O grupo instalou os dispositivos perto do fórnix – um aglomerado de neuronios que enviam sinais para o hipocampo – dos pacientes diagnosticados com Alzheimer há pelo menos um ano.
 Os investigadores aplicaram pequenos impulsos eléctricos 130 vezes por segundo.

Testes realizados um ano depois mostram que a redução da glicose foi revertida nas seis pessoas.
 Esta descoberta pode levar a novos caminhos para tratamentos de Alzheimer, uma vez que é a primeira vez que foi revertida.

Os cientistas admitem, no entanto, que a técnica ainda não é conclusiva e que necessita de mais investigação. A equipe vai agora iniciar um novo teste que envolve 50 pessoas.

Mamografia antes dos 30 anos aumenta risco de câncer de mama

Exposição à radiação é um fator de risco para câncer de mama. Alguns estudos sugerem que mulheres com mutação nos genes BRCA1 e BRCA2 podem ser mais sensíveis à radiação porque estes genes estão implicados na reparação de danos de DNA causados por esta mesma radiação.
Segundo um estudo do Instituto de Câncer da Holanda publicado no “British Medical Journal, o benefício da mamografia em mulheres jovens poderia não compensar o risco da radiação.
 Assim, mulheres com uma mutação nos genes BRCA1 e BRCA2 (que controlam a supressão do câncer de mama e de ovário) e que receberam radiação diagnóstica na região mamária antes dos 30 anos, apresentam maior probabilidade de desenvolver câncer de mama do que as portadoras das mesmas mutações mas não expostas à radiação.
Alguns países já tinham recomendado que as mulheres evitassem mamografias antes dos 30 anos, entretanto os resultados dos estudos realizados até então eram inconsistentes.
Neste novo estudo realizado na Holanda, foram pesquisadas 1.993 mulheres portadoras de mutações nos BRCA1 e BRCA2 dos chamados Países Baixos, França e Grã-Bretanha, entre 2006 e 2009, com o fim de averiguar se as variações no DNA aumentam o risco de câncer de mama induzido por radiação.
Quarenta e oito por cento das pesquisadas (926) nunca haviam feito radiografia e 33% (637) não haviam se submetido a mamografias.
Das que fizeram mamografia pela primeira vez, a idade média foi 29 anos. Uma historia de exposição a radição diagnóstica entre 20 e 29 anos aumentou o risco de câncer de mama em 43%, e qualquer exposição antes dos 20 anos aumentou o risco em 62%.
Por outro lado, não se encontrou associação entre câncer de mama e exposições entre 30 e 39 anos de idade.

Para cada 100 portadoras de mutações em BRCA1 e BRCA2 de 30 anos de idade, nove desenvolveram câncer de mama aos 40 anos, sendo que o número de casos aumentava em cinco se haviam realizado uma mamografia antes dos 30 anos. De qualquer forma, cautela, prudência e bom senso devem prevalecer na tomada de decisões.Texto: Extraído do Blog do Dr.  João Modesto Filho

Dosagens contínuas de PSA em câncer de próstata de baixo risco evita cirurgias

O antígeno prostático específico (PSA) é uma enzima que, embora possa ser encontrada em células das glândulas parótidas, mamárias e do pâncreas, apresenta níveis sanguíneos que resultam exclusivamente da sua produção prostática.
Por isso, é um marcador específico das doenças prostáticas, notadamente das neoplasias malígnas, cujas células produzem cerca de dez vezes mais PSA do que o tecido benígno.
Mas, outras afecções como Hiperplasia Benígna da Próstata, infecções locais, manipulações agressivas da próstata (biópsias, cirurgias), e prática de hipismo e uso de bicicleta, podem ser responsabilizadas por elevações significativas do PSA.
Estudos levando em conta custos e benefícios, sugerem que a realização conjunta de toque digital e dosagem de PSA constitui a melhor forma para se diagnosticar câncer de próstata.
Recente pesquisa realizada na Academia Sahlgrenska da Universidade de Gotemburgo, Suécia, e publicada na revista “Urology”, mostra que a dosagem contínua do PSA em pacientes com câncer de próstata de muito baixo risco pode evitar a cirurgia e a radioterapia, assim como seus efeitos adversos (incontinência e impotência).
Para chegar a esses resultados, foram observados 968 homens diagnosticados com câncer de próstata de baixo risco; 46% tiveram vigilância ativa.
Dos 446 homens que foram supervisionados, 60 faleceram, embora só um relacionado com câncer de próstata. Além disso, nenhum desenvolveu metástase.
A monitoração ativa é feita para controlar o desenvolvimento do tumor através da dosagem contínua do PSA e biópsias de próstata.
Nos casos em que o tumor mostre algum indício de crescimento ou chegue a ser agressivo, se recorre à cirurgia ou à radioterapia.
Sempre levar em conta que uma grande proporção dos tumores detectados pela dosagem de PSA são tumores de Baixo Risco e muitos homens podem não necessitar de tratamentos agressivos.

RISCO DE CÂNCER DE TESTÍCULO TRIPLICA NA CRIPTORQUIDIA


RISCO DE CÂNCER DE TESTÍCULO TRIPLICA NA CRIPTORQUIDIA (1)

Crianças cujos testículos, ao nascer, não “descem” para o saco escrotal e permanecem dentro do abdômen, uma condição conhecida como criptorquidia, apresentam uma probabilidade quase tres vezes maior de desenvolver câncer testicular na idade adulta, conforme resultados de análise publicada no “Archives of Disease in Childhood”.

 RISCO DE CÂNCER DE TESTÍCULO TRIPLICA NA CRIPTORQUIDIA (2)

Os autores analisaram dados do Medline, base de dados médicos da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, e da Embase, outra base de dados médicos, sobre a provável relação entre criptorquidia, um defeito congênito que afeta cerca de 6% dos recém nascidos, e o risco de câncer testicular, e que haviam sido publicados entre janeiro de 1980 e dezembro de 2010.

SEXUALIDADE DOS IDOSOS (1)

Pesquisa americana publicada em 2007 mostra que metade dos americanos estão ainda ativos sexualmente em torno dos 70 anos de idade e um quarto deles aos 80 anos. Afinal, a saúde sexual é um componente da saúde global e, nesse aspecto, os novos tratamentos das disfunções sexuais têm dado uma contribuição extraordinária. Para os homens, os famosos comprimidos que possuem duração de horas a dias, e para as mulheres, tratamento hormonal local, exceto nas contraindicações, que podem evitar a atrofia e o secura epitelial.


SEXUALIDADE DOS IDOSOS (2)
É claro que é preciso aceitar as modificações fisiológicas e do próprio corpo, como o fato do homem precisar de mais tempo para obter a ereção. Mas isso não chega a ser um entrave pois a sexualidade normal é a sexualidade do casal que reconhece limitações e sabe como contorná-las. Afinal, se deixar levar pelo modelo dominante nas sociedades ocidentais de performance e consumo ode se tornar perigoso e impróprio para uma vida realmente saudável.

Mamografia novo estudo gera controvérsias

Cerca de um terço dos tumores detectados através de mamografia de rotina podem não ser potencialmente mortais, segundo uma revisão de estudos publicada no “The New England Journal of Medicine”, o que reativou discussões acerca dos benefícios da triagem para câncer de mama. 
O estudo, realizado por pesquisadores americanos, analisou dados das três ultimas décadas e comprovou que somente naquele país houve um número importante de mulheres erroneamente diagnosticadas de câncer de mama, expondo-as de forma desnecessária a angustia do diagnóstico e do tratamento. 

O estudo procurou ainda ver se, alem de reduzir a mortalidade por câncer, os programas de triagem tornariam possível a redução do número de diagnósticos tardios, o que favoreceria uma melhor abordagem terapêutica. 

Foi observado que a introdução dos programas de triagem nos Estados Unidos duplicou o número de casos de câncer de mama em estágio inicial detectados a cada ano, sendo que o número de casos com diagnóstico tardio diminuiu cerca de 8%. 

Nesse sentido, a eficácia real do exame é tornar possível detectar o câncer em fases iniciais, quando a possibilidade de tratamento é maior. Mas os achados não responderam a pergunta se as mulheres devem ou não realizar testes de detecção para o câncer de mama, nem sugere que não há benefícios.

Em 2009 um grupo consultivo do Governo dos Estados Unidos recomendou que as mulheres começassem a submeter-se a mamografias de rotina a partir dos 50 anos em lugar dos 40, em parte devido as altas taxas de falsos positivos. Isto provocou uma reação dos médicos especialistas em câncer e em legisladores que disseram que para salvar vidas valia a pena arriscar-se a ter um número de falsos positivos. 

Já na Inglaterra, um painel independente de assessores após revisão de 11 estudos mostrou que para cada 10.000 mulheres de 50 anos convidadas a fazer mamografia durantes os próximos 20 anos, a triagem evitaria 43 mortes, porem se detectariam 129 casos de câncer de mama falsos, provando que para evitar uma morte se tinham três falsos positivos.

Cuidado espiritual e pacientes terminais


   Estudo norte-americano do Instituto do Câncer Dana-Faber, de Boston, mostra que naquele país o cuidado espiritual do paciente terminal é ainda pouco frequente ao final da vida.
A razão desse pouco envolvimento é possivelmente pela falta de formação, pois, apenas 13% dos profissionais de saúde afirmam terem recebido alguma orientação nesse sentido. Essa situação está ocorrendo apesar das atuais diretrizes americanas de cuidados paliativos alertar para que os médicos prestem muita atenção às necessidades religiosas e espirituais que podem surgir durante o final da vida. Esse estudo, publicado recentemente na revista especializada “Journal of Clinical Oncology”, foi realizado com 204 médicos, 118 enfermeiros e 69 pacientes com câncer avançado.
 De concreto, os enfermeiros manifestaram que dão atenção especial a 31% dos pacientes, enquanto que os médicos o fazem em 24%.De sua parte, os pacientes oncológicos afirmaram que essas assistências são feitas em taxas bem mais baixas, ou seja, 14% e 6%, respectivamente.
Estudos anteriores já mostravam que o cuidado espiritual dos pacientes gravemente enfermos melhora sua qualidade de vida, aumenta a satisfação geral com a atenção hospitalar e reduz o tratamento médico agressivo.Alem disso, esse cuidado leva a uma redução de gastos com a saúde de um modo geral.

Por fim, conclui o estudo que os profissionais de saúde devem ver que esse tipo de atenção não pode passar despercebido, como ocorre atualmente, e que mudanças em atitudes e percepções precisam ser feitas.
Em nosso meio, são poucos os relatos científicos dessa atividade, apesar de sabermos dos grandes esforços feitos por programas de humanização encontrados em vários ambientes hospitalares.

Câncer de pulmão estre as mulheres cresce.

Projeções sobre câncer de pulmão nas mulheres da Europa,  publicadas há poucos dias na revista “Annals of Oncology”, trazem um prognóstico sombrio: em 2015, esse tipo de câncer será mais comum do que o de mama.

 O estudo conduzido por pesquisadores suíços e italianos prevê uma queda geral na mortalidade por câncer na Europa, mas confirma o aumento contínuo de mortes ligadas a tumores pulmonares.
 A projeção indica que em 2013, 82.000 mulheres europeias morrerão de câncer de pulmão e 88.000 de câncer de mama. 

Mas, num futuro próximo essa curvas vão se cruzar e o câncer de pulmão tornar-se-á a primeira causa de mortalidade entre as mulheres daquele continente.

Esse lamentável fenômeno já é observado na Inglaterra e na Polônia.
As mulheres jovens que começaram a fumar em massa nos anos 1970 apresentam um risco elevado de serem atingidos, pois, o tabagismo pode apresentar um intervalo de até 40 anos para um tumor ser clinicamente detectável. 

Isso assume aspecto preocupante porque a sobrevida após o diagnóstico de câncer de pulmão em geral é de apenas 15% em cinco anos.

 No Reino Unido, onde o tabagismo feminino estava entre os mais elevados da Europa, o consumo entre as ultimas gerações tem mostrado uma forte baixa. 

Entretanto, a incidência de câncer de pulmão deverá apenas se estabilizar nos anos 2020 ou 2025. 

Já entre os homens, o câncer de pulmão é uma grande causa de morte na Europa (projeção de 187.000 em 2013), mas sua taxa de mortalidade diminuiu seis por cento desde 2009.

 No Brasil, temos observado uma diminuição importante na prevalência do tabagismo graças aos enormes esforços das entidades de saúde.

Mas a luta é contínua e, por isso, todo trabalho que se faça para abolir o tabagismo é sempre necessário e oportuno, tornando-se um dever de todos participarem de campanhas que visem sua erradicação