ALUMEN - (Alúmen de potássio )
SINTOMAS MENTAIS DE ALUMEN
1 - Pior pensando em sua enfermidade (palpitação). Está ansioso porque duvida do remédio.
2 - Pior por notícias desagradáveis.
3 - Ataques de raiva com olhada selvagem.
SINTOMAS GERAIS DE ALUMEN
*** 4 - Grande tendência a endurecimento tissulares (língua, útero, reto, gânglios, glândulas, etc.). Câncer, especialmente carcinomas cirrosos (reto, útero, seios, língua, etc.).
** 5 - Sensações de secura e constrição.
** 6 - Tendência a hemorragias.
** 7 - Estados de debilidade paralítica, pesadez ou preguiça, nos músculos (reto, bexiga, extremidades), com sensação de fio ou banda apertados (ao redor de braços e pernas).
* 8 - Varicosidades (conjuntiva, garganta, reto, extremidades).
* 9 - Pior por frio (exceto cabeça), é muito friorento; muito sensível às mudança de tempo.
10 - Especialmente em velhos (catarros bronquiais, vesicais, tosse matinal).
SINTOMAS PARTICULARES DE ALUMEN
* 11 - Vertigem deitado de costas ou olhando para baixo, com debilidade no epigástrio, melhor ao abrir os olhos e dando-se voltas para o lado direito. Cefaleia ardente, pressiva, no vértex, pela manhã ao despertar ou às 4 a. m., melhor pela pressão da mão (Cactus), por frio local ou por beber água fria. Alopecia.
* 12 - Estrabismo convergente do olho direito. Prolapso da íris depois da operação de cataratas. Estafiloma da córnea. Diplopia por luz artificial. Conjuntivite purulenta em crianças. Varicosidades da conjuntiva. Tracoma.
13 - Otorreia purulenta. Ouve o mais leve ruído em sonhos.
14 - Pólipo nasal esquerdo. Câncer ou lúpus do nariz.
15 - Gengivas inchadas, inflamadas, esponjosas, dentes frouxos. Hemorragia, copiosa depois de uma extração dentaria (Phospb., Arnica, Lachesis). Ulcerações na boca; noma. Ptialismo. Carcinoma de língua.
*** 16 - Tendência às anginas cada vez que toma frio; com hipertrofia e endurecimento nas amígdalas. Fleimões e ulcerações da garganta; com dores, ardores, secura e constrição. Úvula alargada. Varicosidades na faringe. Dificuldade para engolir sólidos e ainda líquidos por paralisia ou espasmo do esôfago.
* 17 - Vomita grandes quantidades de mucosidades e frequentemente tudo o que come. Gastralgias, melhor por pressão. Hematêmese em bebedores. Sensação de vazio ou fraqueza, melhor comendo.
* 18 - As paredes do ventre estão duras e retraídas; cólica saturnina (faz com que desapareça e permite trabalhar com chumbo).
*** 19 - Constipação das mais graves, não tem desejos durante muitos dias; não tem capacidade ou força para mover ou tem desejos violentos e ineficazes e, quando consegue, as fezes são duras como pedras, como bolinhas negras (Opium, Plumbum), e ainda depois de sair, sente o reto cheio. Elimina massas de grandes coágulos (na tifoidea). Dores intoleráveis no reto depois de defecar, com cirrose. Hemorroidas que sangram e doem. Prurido anal. Diarreia esgotadoura.
* 20 - Película iridescente sobre a urina. Enurese. Deve urinar cada 1 ou 2 horas dia e noite. Urina com pequenos coaguos de sangue. Diabetes.
21 - Gonorreia crônica, amarelada, com endurecimento uretrais.
* 22 - Tendência à endurecimento do colo do útero e seios; carcinomas; câncer de seio. Fluxo amarelado copioso e crônico. Vaginismo. Gonorreia crônica. Afecções do ovário esquerdo. Mamilos inflamados.
* 23 - Afonia completa. Tosse matinal crônica em velhos, com expectoração ferruginoso. Hemoptise. Tuberculose. Asma. Palpitações, melhor deitado sobre o lado direito; ataques bruscos de batimentos cardíacos fortes.
24 - Pés congelados. Varizes que sangram. Frieiras.
25 - Sensação de água fria salpicada descendo pela coluna.
* 26 - Ulcerações com base indurada; depois de queimaduras. Epitelioma. Pele áspera. Excrescências.
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ALUMINA - (Argila - Óxido de Alumínio)
SINTOMAS MENTAIS DE ALUMINA
1 - Não pode ver sangue ou uma faca (ou qualquer instrumento cortante), impresiona-o terrivelmente, horríveis pensamentos o assaltam que o assustam e lhe dão medo. Desejos bruscos, imepulsivos, de matar ou matar-se ao ver sangue ou uma faca, porém rechaça a ideia.
*** 2 - Confusão sobre sua identidade pessoal: "quando diz algo, sente como se outra pessoa o houvera dito, e quando vê algo é como se outra pessoa o houvera visto" (Clarke); tem como um desdobramento da personalidade. Confusão por bebidas alcoólicas ou vinho. As sensações se sentem lentamente ou se transmitem com lentidão aos centros nervosos. As coisas parecem irreais. Não pode tomar uma decisão ou realizar um projeto; pensar o fadiga.
** 3 - O tempo passa muito lentamente, uma hora lhe parece meio dia (Cann. Ind.). Se sente apressado, é precipitado.
** 4 - Ansiedade por sentimento de culpa; como se fosse culpado de um crime; pelo futuro.
** 5 - Os sintomas mentais aparecem principalmente pela manhã ao despertar (ansiedade, angústia, tristeza) ou depois da menstruação(pranto, prostração mental).
** 6 - Medo de perder a razão; do suicídio; do mal, do anoitecer; de ladrões e de enfermidades.
** 7 - Sempre triste, descontente e queixando-se continuamente (até dormindo). Chorão, não pode conter-se. Sério, nunca se sonríe ou não contesta. Humor variável (Puls.) ou alternante. Teimoso, obstinado; irrita-se se o contradizem; se ofende com facilidade.
* 8 - Se equivoca ao falar ou escrever; usa palavras equivocadas ou as coloca mal.
* 9 - Seus transtornos se agravam pensando neles; as planaltos lhe parecem montañas.
* 10 - Durmendo: se queixa, fala ansiosamente, tem sobresaltos, chora.
11 - Riso e pranto espasmódicos ou alternados.
SINTOMAS GERAIS DE ALUMINA
*** 12 - Pior pelo calor, no verão, pelo calor da cama e da habitação, por temperaturas extremas. Está melhor ao ar livre, e o deseja (melhor caminhando ao ar livre).
*** 13 - Pior por batatas (Nat. S., Sep., Coloc.).
*** 14 - Excesivamente débil e facilmente esgotado por qualquer esforço físico; se cansa muito falando (Stannum, Sulphur). Debilidade trêmula por diarreia, por caminhar ao ar livre, durante ou depois da menstruação (quase não pode falar). Tem tendência a estar deitado, porém lhe agrava a fadiga. Desmaia estando parado. Tendência às paralisia ou paresias de músculos (especialmente reto, bexiga e membros) em relação com uma afecção crônica profunda, e a afecções do sistema nervoso central exteriorizadas em dificuldades na deambulação (ver 40) e tremores (pior se tem fome) ou movimentos convulsivos.
*** 15 - Secura extrema de pele e mucosas (Bry.).
** 16 - Pior na lua cheia e nova (Sil.).
* 17 - Melhor de 16 para frente, pior ao anoitecer, em dias alternados (periodicidade), melhor na umidade, pior tempo seco, melhor comendo (pior em jejum), melhor com bebidas quentes, pior por sal, verduras e leite, após o coito, melhor por lavar-se com água fria ou umidecer o local afetado.
18 - Em velhos, em gente com falta de calor vital; sujeitos delgados, secos, de disposição suave. Pessoas de hábitos sedentários que sofrem transtornos crônicos.
* 19 - "A ação de Alumina é lenta em produzir-se (como todo o quadro patogenético do remédio) e o remédio não deve ser cambiado rapidamente" (Clarke).
DESEJOS E AVERSÕES DE ALUMINA
** 20 - Deseja coisas indigestas ou não comestíveis (Calc. C., Cic.): carvão, cal, terra, gesso, lápis, giz, borra de chá ou café, amido, trapos brancos, etc. Deseja alimentos secos, café, frutas e verduras.
21 - Aversão à carne e à cerveja.
SINTOMAS PARTICULARES DE ALUMINA
** 22 - Vertigem: melhor pelo desjejum; ao fechar os olhos (sinal de Romberg); depois de comer, com náuseas; com tendência a cair para frente, os objetos parecem dar voltas em círculos ou ele sente como se desse voltas; pior deitado de costas ou ao erguer-se estando agachado; melhor fechando os olhos ou limpando-os. Vertigem em velhos esgotados. Não pode caminhar exceto com os olhos abertos e de dia; vacila e cai ao fechar os olhos.
* 23 - Anemia cerebral. Sensação de que o cérebro cai para frente. Cefaleias periódicas de manhã ao despertar, melhor ao levantar-se; à noite na cama; melhor ao ar livre; pior depois de comer, e em uma habitação quente. Cefaleia frontal quando está parado e depois do almoço. Cefaleia pressiva como por um chapeu apertado, ou como se jogassem o cabelo.
** 24 - Olhos colados à noite e de manhã. Piscar espasmódico ou queda das pálpebras, não pode abri-los por paralisia da pálpebra superior, pior o esquerdo. Estrabismo. Secura e prurido nos olhos, sobre tudo nos ângulos, especialmente o interno. Lacrimejamento só de dia. Engrossamento das pálpebras. Ulceração da conjuntiva. Conjuntivite. Necessita piscar os olhos constantemente.
** 25 - Vê um halo amarelado ao redor da luz ou vê os objetos amarelados.
* 26 - Orelhas vermelhas e quentes com prurido, pior ao anoitecer; ou uma só orelha vermelha. Zumbido pela manhã. Pontadas no ouvido para fora.
** 27 - A ponta do nariz está gretada (rachada) e vermelha. Secreção nasal sanguinolenta, esverdeada ou amareloesverdeada, dura; crostas no lado direito; ozena. Ausência ou diminuição do olfato. Secura nasal. Dor na raiz do nariz, ao tocá-a. Inchação e dor nosepto.
* 28 - Lábios rachados. Avermelhamento do rosto depois de comer. Palidez com cefaleia.
** 29 - Tensão no rosto, sobre tudo no queixo, como se tivesse teias de aranha ou como se clara de ovo tivesse secado ali. Movimentos convlsivos da mandíbula. Dor na articulação temporomaxilar quando abre a boca ou mastiga.
30 - Gengivas de cor cinza sujo, inchadas, ardem e sangram. Véu do palato vermelho. Gosto ácido, açucarado, ou não sente gosto dos alimentos. Úlceras pequenas que se estendem. Mal hálito. Odontalgias que melhoram com a pressão.
** 31 - Secura de garganta e faringe, com aspereza, ao anoitecer e ao despertar; mucosidades que descem das cóanas, difíceis de arrancar, tenazes pela manhã, com constante tendência a engolir e pigarrear; pigarreia ao anoitecer, por secura, e para aclarar a voz. Dor ao engolir como se tivesse uma espinha ou uma lasca; dor no esôfago ao engolir. Sensação de relaxamento na garganta. Engole com dificuldade, pior os sólidos, ou não os pode engolir, ou engole em pequenos pedaços; por paralisia, ou aperto, ou constrição do esôfago.
* 32 - Prurido no pescoço.
* 33 - Apetite diminuído. Arrotos amargos ao anoitecer depois de comer batatas. "Arrotos crônicos por anos, pior ao anoitecer" (Allen). Vômitos com tosse seca desgarrante.
*** 34 - Cólica saturnino. Constipação com fezes que saem com grande dificuldade e grandes esforços, ainda sendo macias; inatividade retal; "não tem desejos nem possibilidade de defecar até que tem uma grande acumulação" (Allen), às vezes, a cada uma ou duas semanas. Constipação em bebês alimentados com leite de vaca; em velhos; na gravidez ou em mulheres muito sedentarias. Fezes escassas, insuficientes, como bolinhas, duras, escuras, sanguinolentas, aderentes como argila, nodosas e cobertas com mucosidades ou como fezes de cordeiro. A vezes só pode mover quando está parado (Caust.). Diarreia quando está orinando. Hemorragia anal por hemorroidas internas durante ou depois de defecar; com ardor ou dor cortante. Umidade anal depois de coçado.
** 35 - Urina com jato débil, especialmente pela manhã ao despertar. Deve fazer força um largo tempo ou como se fosse defecar até que começa a urinar, pior de manhã; jato débil. Urina ao tossir. Secreção uretral amarela, crônica; blenorragia crônica.
36 - Impotência ou desejos excessivos.
*** 37 - Fluxo acre, escoriante, albuminoso, que corre até os calcanhares, pior de dia, melhor por banho frio. Menstruação que dura um só dia, escassa, pálida.
* 38 - A respiração se detém ao tossir. Dispneia com tosse. Tosse de manhã, constante, seca, que o sufoca, o afoga; por alimentos irritantes (sal, pimenta, vinagre) ou por falar ou cantar. Opressão no peito, pior inclinando a cabeça para frente. Dor no tórax à noite, pressiva, com constrição como por uma corda apertada, com paraparesia ou paraplegia.
* 39 - Dor lombar desgarrante ou ardente, como se estivesse aplicado ali um ferro quente.
** 40 - Pesadez nos membros inferiores (especialmente nas pernas) quando está sentado. Incoordenação das extremidades, sobre tudo nos membros inferiores, com debilidade e marcha vacilante; degeneração (degeneração dorsalis). Unhas frágeis. Calos que picam. Mãos rachadas. Herpes nos pés. Frieiras; prurido nos dedos dos pés, que se têm congelado. Está dolorido nas plantas dos pés quando caminha, com sensação de adormecimento ou como se o solo fosse mole. Dor como luxado no ombro; pontadas nos quadris e joelhos. Dores desgarrantes na rótula e pernas, estendida aos dedos dos pés. Hemiplegia; paralisia. Adormecem-se-lhe os calcanhares quando caminha e as nádegas estando sentado.
** 41 - Sonha com ladrões.
* 42 - Calafrios ao anoitecer na cama; depois de dormir; ao despertar. Febre de um só lado do corpo, especialmente do direito.
** 43 - Prurido na pele, sem erupção, pior pelo calor da cama; deve coçar-se até que sangre ou está em carne viva. Pele muito seca, nunca sua.
COMPLEMENTARES: Bryonia - Sepia - Causticum.
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ALUMINA SILICATA - (Andalucita - Silicato de Alúmina)
SINTOMAS MENTAIS DE ALUMINA SILICATA
** 1 - Ausente. Tem dificuldade para concentrar-se. Confusão mental pela manhã ao despertar; embotamento. Debilidade mental; esquecido. Equivoca-se ao falar e escrever e usa palavras equivocadas. Memória débil. Surmenage por prolongados esforços mentais. Aversão ao trabalho físico ou mental. Imbecilidade. Vontade muito debilitada. Os sentidos estão embotados, porém é sensível aos ruídos. Indiferença. Indecisão.
* 2 - Grande tristeza; sensação de infelicidade que melhora ao contar. Cansado da vida, desejos de morrer, ideias suicidas.
* 3 - Ansiedade: à noite; com inquietude; por sua saúde; sentimentos de culpa, remorso; pior depois de dormir. Medo: se desperta com medo, se assusta com facilidade.
* 4 - Sobressalta-se ao dormir. Sonambulismo. Chora e fala dormido.
* 5 - Descontente, desencorajado, nunca está satisfeito e critica a todos.
* 6 - Deseja a solidão, porém está pior só e melhor em companhia. Está muito tempo sentado sem falar. Tímido. Covarde.
* 7 - Grande excitação mental; pior por contradição, por ira ou vexação. Modo de ser variável. Obstinado.
8 - Tem alucinações: parece que se vai ficar louco; que está encolhendo e que se vai cair se levantar os pés; tem visões. Afecções religiosas.
9 - Ri histericamente.
SINTOMAS GERAIS DE ALUMINA SILICATA
10 - Pior: à tarde, ao anoitecer e à noite; ao despertar pela manhã; pelo calor do verão (reduz as suas forças); pelo ar frio (porém deseja o ar livre) e por enfriar-se (resfria-se com facilidade); por tempo úmido; por bebidas e alimentos frios; depois de comer; por leite; por alimentos muito quentes; por sacudidas (pior em um veículo); em uma habitação fechada, quente; deitado (pior de costas); parado; por subir escadas; ao levantar-se da cama ou de uma cadeira; pelo movimento (tem-lhe aversão); pela pressão.
Melhor: por calor; em jejum ou comendo pouco; em repouso na cama; deitado.
11 - As dores estão pior por excitações, pelo movimento e pela pressão; em geral, se acompanham de grande frio e estão melhor pelo calor e por aplicação quentes e, às vezes, pela pressão. São, especialmente, ardentes, costurantes, desgarrantes, pulsantes, ulcerativas e erráticas. Dolorido em todo o corpo ao tocá-lo.
* 12 - Nas convulsões como remédio constitucional. Contrações tônicas, rigidez. Sacudidas e mioclonias em todo o corpo. Desmaios. Tremores.
* 13 - Formigamento na pele, em órgãos internos e ao largo dos nervos. Adormecimento em partes do corpo e em locais doloridos; com neurite.
* 14 - Sensações: de constrição (com constrição de orifícios); de plenitude (com distensão venosa); de pesadez; de tensão.
15 - Grande liberação; necessidade de estar na cama; debilidade. Músculos forçados por levantar pesos. Adelgaçamento. Anemia.
16 - Periodicidade marcada.
17 - Pulsações em todo o corpo, mais na cabeça e o ventre. Pulso rápido. Distensão das veias. Inchação dos gânglios e partes afetadas.
DESEJOS E AVERSÕES DE ALUMINA SILICATA
18 - Aversão à carne e o café.
SINTOMAS PARTICULARES DE ALUMINA SILICATA
* 19 - Vertigem: ao agachar-se; sentado; caminhando; ao fechar os olhos; ao dar voltas com a cabeça bruscamente, com tendência a cair de lado ou para frente; como intoxicado; com náuseas; melhor deitado. Sensação de constrição ou de vazio na cabeça; calor e pesadez; prurido e formigamento. Cefaleia: de manhã, tarde e noite; depois de comer; ao apertar os dentes, antes e durante a menstruação, depois de dormir, por pentear-se, sentado e ao agachar-se; melhor deitado, por aplicação frias, pelo ar frio, pelo movimento, parado e caminhando. As cefaleias são de todo tipo e predominam na frente (frontal).
* 20 - Olheiras. Olhos secos ou os sente aumentados. Inflamação nos olhos, catarral ou supurada. Dores ardentes, pressivos ou como por areia. Fotofobia. Olhos vermelhos; pálpebras inchadas. Terçol. Visão turva ou nublada, pior à noite, por luz artificial e por esforços visuais. Hipermetropia.
21 - Descarga purulenta dos ouvidos, com prurido. Orelhas quentes. Ruídos nos ouvidos. Otalgias profundas. Sensação de ouvido tapado, com pulsações. Hiper ou hipoacusia.
* 22 - Sente o ar frio no nariz ao inspirar. Secreção nasal sanguinolenta, escoriante, esverdeada, crostosa, espessa. Epistaxe ao assuar-se. Obstrução. Dolorido na raiz e osepto. Olfato primeiro agudo, logo diminuído ou ausente. Espirros com ou sem coriza. Ulcerações. Nariz muito inchado.
23 - Dores faciais, pior ao ar livre e por mastigar. Rosto de cor púrpura.
* 24 - Aftas. Gengivas sangrantes, inchadas, doloridas, ulceradas. Língua branca. Boca seca. Hálito fétido. Sialorreia. Gosto: metálico, ácido ou ausente; não sente gosto da comida. Odontalgias por ar frio, ao comer e morder.
25 - Pigarreia e elimina muitas mucosidades aderentes. Garganta seca ao despertar. Sensação de corpo estranho; de espinha na garganta; pontadas ao engolir. Disfagia. Úlceras na garganta. Amígdalas inchadas. Adenopatias cervicais.
* 26 - Apetite aumentado, porém o primeiro bocado produz náuseas. Sensação de vazio gástrico que não melhora comendo. Plenitude e peso gástrico depois de comer, ainda por um bocado. Arrotos: ácidos, com gosto a carne pútrida. Soluça. Ardores. Náuseas: ao ver a comida, depois de comer, com as cefaleias. Gastralgias: depois de comer: melhor arrotando; ardentes; cãibras. Sensação de pedra no estômago, ou de fraqueza. Arcadas. Sem sede durante a febre. Vômitos: por tossir; depois de comer; durante a cefaleia; de sangue negro, de comida, de água.
27 - Flatulência, distensão e plenitude no ventre, pior depois de comer. Constrição, dureza e pesadez. Dores no ventre depois de comer, antes e durante a menstruação e caminhando, melhor pelo calor local. Cãibras e cólicas. Dores cortantes nos hipocôndrios. Borborigmos.
* 28 -Constipação, com muito esforço e dificuldade; constrição anal ao defecar. Diarreia urgente que o tira da cama às 5 horas, primeiro indigeridas, logo aquosas; por fruta. Flatos ofensivos e abundantes. Formigamento e prurido anal. Hemorroidas que sangram. Prurido anal pior por coçar; com umidade anal. Dores anais e retais. Tenesmo. Fezes: sanguinolentas, copiosas, aquosas, lientéricas; ou duras, negras, grandes, escuras.
* 29 -Paralisia vesical. Retenção de urina. Tenesmo. Polaquiúria pior à noite. Deve esperar muito para começar a urinar, e não fica satisfeito depois. Micção involuntária. Sai líquido prostático ao defecar. Próstata grande, dolorosa, inflamada. Secreção uretral mucopurulenta; ardor ou dor cortante ao urinar. Urina avermelhada, borrada; sedimento vermelho.
30 - Ereções muito fortes e dolorosas. Testículos inchados e duros. Pênis vermelho e escoriado. Prurido e suores no escroto. Desejos sexuais intensos à noite. Poluções noturnas.
* 31 - Prurido e formigamento vulvar, pior por urinar e coçar-se, melhor por frio local. Fluxo acre, purulento, pior antes e durante a menstruação. Menstruações: suprimidas; tardias; ofensivas, dolorosas. Prolapso uterino. Úlceras nos lábios.
* 32 - Irritação ou cócegas constante ou catarro laringotraqueal; dolorido como em carne viva; pigarreia frequentemente. Rouquidão de manhã; voz áspera. Respiração ruidosa. Asma; dispneia por tossir. Tosse seca, pior à noite e ao anoitecer, por ar frio e deitado do lado direito; ataques violentos. Expectoração pior de manhã; acre; amarelada; sanguinolenta. Congestão no tórax, constrição, opressão, calor. Bronquite aguda. Dores no tórax à noite e por tossir; nas costas; ardores, pontadas.
* 33 - Costa fria, como se lhe houvessem salpicado com água fria. Prurido cervical e dorsal. Dores na coluna ao mover-se, levantar-se de uma cadeira, agachar-se, caminhar ou dar voltas, melhor em repouso. Dores em toda a coluna; ardentes, como agulhas. Rigidez, sobre tudo na cervical. Grande debilidade na coluna, deve estar na cama.
** 34 - Unhas frágeis. Mãos rachadas. Frio nas mãos (como gelo), pernas e pés. Dedos das mãos cianóticos. Cãibras nas panturrilhas. Membros adelgaçados. Formigamentos e pesadez nos membros. Prurido violento, especialmente nos membros inferiores, coxas e plantas; prurido doloroso no curso dos nervos. Sacudidas. Adormecimento, sobre tudo nas pernas e pés. Dores nos membros à noite, por excitação, por movimento; ao longo dos membros; de baixo para cima, pior do lado esquerdo. Dores desgarrantes, especialmente nos membros inferiores: quadris, joelho e pernas. Dores erráticas. Paralisia. Tensão nos membros superiores por levantar pesos. Dedos inchados. Rigidez nos membros inferiores. Tremores. Debilidade nos membros, sobre tudo nos superiores, inferiores; coxas e pernas. Não pode dar os passos para subir escadas.
* 35 - Sonhos: ansiosos, eróticos, de morte, de lutas; pesadelos. Sonolência. Insônia antes de meia noite. Desperta frequentemente ou muito cedo. Bocejos.
* 36 - Calafrios. em todo momento; ao ar livre; depois de comer, movendo-se na cama e ao defecar; melhor por bebidas quentes ou por calor (deseja-o). Frio de um só lado. Febre ao anoitecer e à noite; pior de 20 a 22 horas, com dores nas pernas que vão ao coração e têmpora esquerda, Ondas de calor. Suores de manhã e à noite, com ansiedade; ao mover-se e depois de despertar.
37 - Pele: seca; fria; anestesiada; gretada (rachada); ardente. Eczema seco. Herpes. Bolhas. Urticária. Erupções: úmidas e ardem depois do coçar; ardentes, picantes; pruriginosas, pior à noite na cama. Formigamento. Ulcerações com prurido e dor. As feridas demoram curar-se.
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ALUMINIUM MURIATICUM - (Cloreto de Alumínio)
Tem sido utilizado nas dores do degeneração.
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ALUMINIUM PHOSPHORICUM - (Fosfato de Alumínio)
SINTOMAS MENTAIS DE ALUMINIUM PHOSPHORICUM
* 1 - Ansiedade: pela manhã ao despertar, ao anoitecer ou à noite; pelo futuro; por sua saúde; de consciência, com sentimentos de culpa. Medo: de morrer (está seguro que está por morrer); às enfermidades; de que algo lhe vai acontecer; à loucura; à desgraça; à gente; ao despertar.
* 2 - Aversão à companhia, a contestar perguntas, a conversar. Descontente, desencorajado. Teimoso, obstinado, muito irritável e excitável. Sempre apressado. Está sentado em silêncio.
* 3 - Efeitos crônicos por penas (segue a Ignatia). Tristeza pela manhã ao despertar e à tarde. Cansado da vida. Ideias suicidas. Lamenta-se constantemente de suas desgraças imaginárias.
* 4 - Esquecido, indiferente, atordoado, indeciso. Aversão ao trabalho. Prostração mental; estupor. Sério, muito tímido. Modo de ser variável, alterna rapidamente estados mentais opostos, e pode apresentar riso espasmódico e estados maníacos.
* 5 - Chora: pela manhã ao despertar; à noite; dormindo; involuntariamente; alternando com risos.
* 6 - Piora por pensar em seus sintomas.
7 - Ausente, não pode concentrar-se; confuso de manhã.
8 - Sensível aos ruídos. Sobressalta-se ao dormir. Fala dormindo.
SINTOMAS GERAIS DE ALUMINIUM PHOSPHORICUM
9 - Pior: pela manhã, tarde e noite; por frio, por ar frio, por resfriar-se, resfria-se facilmente; depois de comer; por esforços físicos; por bebidas e comidas frias; por leite, batatas e alimentos quentes; por sacudidas e ao taconear; por respirar; deitado, pior de costas; antes, durante e depois da menstruação; pelo movimento (tem aversão ao movimento e ao esforço); depois de dormir; caminhando ao ar livre; parado. Melhor: ao ar livre (tem um grande desejo); por respirar (cefaleias); pelo movimento (dores na coluna); pela pressão.
** 10 - Anemia. Adelgaçamento. Falta de calor vital. Grande debilidade: pela manhã ao despertar; por esforços; por diarreia; caminhando; durante a menstruação; debilidade paralítica. Grande esgotamento. Sensação de extrema frouxidão; deseja estar deitado.
* 11 - Convulsões: com tendência a cair; com grande rigidez. Sente como choques elétricos. Tremores e sacudidas. Desmaios frequentes.
* 12 - Dores como golpeado ou ardentes ou pressivos, cortantes, perfurantes.
* 13 - É um dos remédios mais útiles em paralisia, especialmente dos membros inferiores. Paralisia de um só lado; indolores. Adormecimento nas partes afetadas.
* 14 - Congestão, orgasmos sanguíneos. Fortes pulsações internas. Pulso rápido, débil, irregular. Vasos sanguíneos distendidos.
* 15 - Sensação de constrição, como por uma banda.
DESEJOS E AVERSÕES DE ALUMINIUM PHOSPHORICUM
16 - Deseja café, fruta e coisas ácidas. Aversão à cerveja e à carne.
SINTOMAS PARTICULARES DE ALUMINIUM PHOSPHORICUM
** 17 - Sensações na cabeça: frio ou calor; constrição; vazio; pesadez; ondas de calor; adormecimento. Cai o cabelo; prurido. Cefaleias; ascendendo; depois de comer; antes ou durante a menstruação; por bebidas alcoólicas; ao agachar-se ou caminhar; em um quarto quente; melhor ao ar livre, deitado ou pela pressão; periódicas ou dia, ou por meio. Cefaleia occipital; depois de dormir; dos lados da cabeça.
* 18 – As pálpebras colam-se. Comisuras rachadas. Secreção purulenta. Olhos secos, ferroam. Lacrimejamento ao ar livre. Pálpebras superiores pesadas, como paralizadas. Dor nos olhos por ler; ardor ao anoitecer; sensação de corpo estranho ou areia nos olhos. Fotofobia. Olhos vermelhos. Pálpebras inchados; com sacudidas. Terçol. Visão turva; halo de cores ao redor da luz. Atrofia dos nervos ópticos.
* 19 - Secreção purulenta dos ouvidos. Orelhas quentes e vermelhas; prurido. Ruídos nos ouvidos; com vertigem; zumbidos, timbres, assovios, rugidos. Otalgias ao assuar-se ou engolir; dores desgarrantes. Ouvidos tampados.
* 20 - Secreção nasal: sanguinolenta, crostosa, escoriante, esverdeada, amarelada, espessa. Catarro nasal obstinado. Secura dolorosa no nariz. Epistaxe ao assuar-se. O nariz é vermelho e pica. Obstrução de um só lado. Dor e ardor na raiz do nariz, pior ao tocar. Anosmia. Espirros. Ulcerações.
21 - Lábios secos, rachados. Rosto pálido, azulada ou vermelha; alterna com palidez. Prurido e calor no rosto; erupções; eczema. Dor no rosto pior pelo movimento, por mastigar e ao ar livre. Sensação de clara de ovo seca no rosto.
22 - Gengivas inchadas, doloridas e que sangram facilmente. Boca seca. Hálito fétido. Gosto amargo, metálico, açucarado, salgado; ou ausente. Úlceras ardentes na boca. Odontalgias ao ar livre e por tossir.
* 23 - Constrição na garganta por secura. Pigarro. Sensação de um pedaço na garganta, que dói ao engolir, pior pela manhã. Disfagia. Amígdalas inchadas.
* 24 - Apetite aumentado, ainda depois de comer; ou ausente. Distensão gástrica, plenitude e pesadez depois de comer. Vazio ou fraqueza que não melhora comendo. Arrotos ácidos; ardores gástricos. Soluça. Náuseas depois de comer e durante as cefaleias. Gastralgias cortantes ou como cãibras depois de comer, melhor por bebidas quentes. Sede extrema; sem sede durante a febre. Vômitos: ao tossir ou por beber água; biliosos ou de sangue.
* 25 - Sensações no ventre: de frio, de plenitude, de retração, de debilidade, de peso, de constrição. Distensão flatulenta. Dores no ventre: depois de comer, premenstruais, caminhando, melhor por calor local. Cólicas. Pontadas no fígado.
* 26 - Constipação sem desejos ou com esforços ineficazes; com constrição anal. Diarreia depois de comer e durante a menstruação. Abscesso e fístula anal. Formigamento, prurido e umidade anais. Flatos fétidos. Hemorroidas que sangram e saem ao caminhar. Ardor, dolorido ou dor cortante anal ao defecar. Fezes negras, sanguinolentas, verdes, duras, nodosas, grandes, largas e estreitas, aquosas.
** 27 - Urgência ineficaz para urinar à noite; retenção; paralisia vesical. Disúria; jato débil. Micções: frequentes à noite; involuntárias ao tossir; deve esperar um tempo até começar a urinar, ou deve fazer força. Sensação de insatisfação depois de urinar. Dor renal; nefrite. Próstata grande; sai líquido prostático ao defecar. Blenorragia crônica com secreção amarela. Arde e corta a uretra ao urinar. Urina: acre; albuminosa, pálida, copiosa; com uma película na superfície; com sedimento vermelho ou branco.
28 - Ereções frequentes, dolorosas, violentas, seguidas de impotência. Prurido. Dolorimento ou inchação testicular. Suores genitais.
* 29 - Aversão ao coito na mulher; não tem orgasmo. Fluxo escoriante, sanguinolento, ardente, amarelado, aquoso; antes e depois da menstruação. Menstruações irregulares, escassas, cortas, pálidas. Úlceras no pescoço. Prolapso uterino.
* 30 - Laringe seca, dolorida, como em carne viva; prurido. Rouquidão ao anoitecer; voz áspera, oca; afonia. Dispneia à noite; asma. Apneia ao tossir. Desejos de respirar fundo. Tosse de manhã; no ar frio; seca ao anoitecer e frouxa de manhã; por irritação laringotraqueal; por falar; paroxística, violenta. Expectoração: de manhã; sanguinolenta e copiosa; pútrida, salgada ou adocicada; branca ou amarelada. Calor no peito. Opressão; debilidade. Bronquite. Prurido nos seios. Dor no tórax: à noite, ao tossir, ao inspirar e depois de comer.
31 - Ansiedade e opressão precordial. Palpitações pela manhã ao despertar, depois de comer e durante a menstruação; tumultuosas.
* 32 - Frio e prurido na coluna. Mielite. Dores na coluna, pior por caminhar ou ao levantar-se de uma cadeira, melhor pelo movimento; cervicais ao mover a cabeça; entre as omoplatas ; lombares, sacros, no cóccix ao tocá-lo. Dores como golpeado na coluna. Costa rígida. Sensação de debilidade na região lombar.
** 33 - Marcha vacilante. Frieiras. Frio em mãos, pernas e pés. Os calos doem. Mãos e dedos rachados. Cãibras nas panturrilhas. Formigamentos nos membros superiores e pés. Mãos quentes. Pesadez nos membros. Unha encarnada. Prurido. especialmente nos membros inferiores. As extremidades adormecem-se. Dores: à noite; articulares; nos membros superiores quando estão pendurados. Dores desgarrantes nos membros inferiores, sobre tudo nas coxas e joelho. Debilidade nos membros inferiores; coxas e joelho. Paralisia nas extremidades, sobre tudo inferiores; com rigidez; paralisia de um só lado. Tremores, mais nas mãos e joelho.
* 34 - Sonha: com a morte; que cai; com ladrões. Se dorme tarde, insônia antes de meia noite. Sonho inquieto; se desperta com frequência. O sono não é reparador.
* 35 - Calafrios: ao anoitecer na cama, e à noite; depois de comer; frio de um só lado; não melhora em uma habitação quente. Febre que alterna com calafrios. Ondas de calor que sobem. Suores pelo menor esforço e pela menor ansiedade.
* 36 - Anestesia. Pele: seca, ardente ou fria; amarela; manchas vermelhas. Eczema. Herpes. Erupções que ferroam em um quarto quente. Urticária; saem nódulos depois do coçar. Vesículas. Formigamento. Prurido: à noite na cama, pior pelo calor da cama ou pelo coçar, com umidade depois. Úlceras indolentes. As feridas demoram curar.
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Retirado do site: homeopatiageneral.com
http://homeopatia-terapiaholistica.blogspot.com.br/2013/10/alumina.html
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terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Alumina e outros sais de Alumínio
ACONITUM CAMMARUM
ACONITUM CAMMARUM - (Incluindo Aconitum neomontanum)
SINTOMAS MENTAIS DE ACONITUM CAMMARUM
1 - Raiva. Medo. Apatia e indiferença. O grande inquietude; deve mover-se constantemente.
2 - Falta de concentração. Memória débil. Sentido do tato diminuído.
SINTOMAS GERAIS DE ACONITUM CAMMARUM
* 3 - Formigamento que começa na língua e lábios e se estende ao rosto e a todo o corpo, com distorção dos características e pele seca.
* 4 - Pior: por caminhar (cansaço e dores em cotovelos, quadris e joelho). Melhor: por vomitar.
5 - Sintomas de catalepsia. Sacudidas.
SINTOMAS PARTICULARES DE ACONITUM CAMMARUM
6 - Cefaleia ao inclinar o corpo para frente; com vertigem e ruídos nos ouvidos.
* 7 - Grande sensibilidade à luz. Midríase; visão turva; pisca ao olhar objetos iluminados. Os objetos parecem mover-se.
* 8 - Dores no rosto, com ruídos nos ouvidos e vertigem. Rosto azul-enegrecido; lábios azulados e inchados. Sensação de contração no rosto.
9 - Sialorreia. Gosto muito agudo. Mucosa bucal vermelha com vesículas amareladas. Paralisia da língua.
* 10 - Arrotos violentos, com tendência a vomitar. Contração espasmódica do estômago e dos músculos abdominais. Ardor no ventre; formigamento. Borborigmos.
11 - Ereções e poluções sem sonhos.
12 - Voz rouca, áspera. Respiração lenta, difícil, com sensação de constrição no tórax e na garganta.
13 - Pulso frequente; ou lento, irregular, intermitente.
14 - Pápulas e vesículas muito dolorosas nos membros inferiores.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Homeopatia para quem esquece as coisas
Medorrhinum
MENTAL:
- Dispersão.
- Extremos em patologia em todos os três graus.
- Dificuldade para manter um estado neutro e estável.
- Tudo é tomado para o excesso.
- Há uma profusão ou inversão.
Ocorre na mesma pessoa, ou em diferentes indivíduos.
- Profusão: Extrovertido, impulsivo, hiper-excitado,
agressivo, vigoroso, alto desejo sexual.
- Inversão: Suprimido, tímido, reservado,
- Perda do poder mental e emocional, ausência mental, esquecimento.
- Caprichoso, trabalha muito bem por um curto período, depois malogra.
- Se apresentam mal para os outros.
- Apresentam-se diferente do que eles realmente são (Thuj.).
- Agressivo e duro, centrado em si mesmo,
e outras vezes grande sensibilidade.
- Muito afetuoso com os animais ou cruel para com eles.
- Apaixonado, necessita expressa-lo.
- Procura por novas experiências, coisas ilegais.
- Medo: escuro, fantasmas, insanidade, claustrofobia.
- Fanáticos religiosos ao se aposentar. Culpa acerca de sua vida passada.
- Selvagem, disperso, sensação interior de descontrole (Lil-t.).
- Como se uma tempestade ocorresse na mente.
- Tempo passa muito rapidamente. Pressa.
- Esquece as palavras enquanto fala (Ph-ac.)
- Ilusão que alguém está atrás dele.
- Confusão, perde contato com a realidade (Alum.)
- Roe unhas.
CRIANÇAS:
- Frequentemente brigão, duro de se lidar.
- Temperamento violento. Pode ser tímido e acanhado.
- Ama os animais ou os maltrata.
- Esquelético, tendência ao marasmo. Coloração doentia da pela.
- Falta de apetite.
- Masturbação precoce.
- Períneo vermelho vivo,
em toda região da fralda,
não apenas manchas mas tudo avermelhado;
- Pele inflamada mas intacta.
GENERALIDADES:
- > Anoitecer, ".Boêmio".
- > Mar, não apenas o adora mas > por ele.
- Secressões profusas que melhoram (Lach.).
- > Deitado sobre o abdome.
- Miasma sicótico. Verrugas, tumores, crescimentos de qualquer espécie.
- História médica de problemas cardíacos na juventude em ancestrais.
- Síndrome de Reiter em conjunção com artrite.
ALIMENTÍCIOS E BEBIDAS:
- Desejo:
Gordurosos, sal e doces,
Gelo, fruta ácida (verde) (Calc-s., Verat.),
Bebidas alcoólicas (licor), peixe, carne, bebidas frias.
- Aversão:
Beringela, alimento pegajoso, feijão e ervilha.
CABEÇA:
- Enxaqueca.
OLHO:
- Conjuntivite com secreção profusa.
- Aglutinado pela manhã. Inchaço sob os olhos.
OUVIDO:
- Audição impedida, por inchaço de amígdalas e gânglios da garganta.
NARIZ:
- Rinite crônica com muco grosso.
- Catarro. Sinusite. Secressão pós-nasal ou obstrução.
- Fungação de crianças (Lyc., Nux-v., Samb.).
- Intenso prurido interno da ponta do nariz; esfrega o tempo todo.
GARGANTA:
- Contínuo limpar de garganta (Caust., Mang., Staph.).
- Inflamação, amigdalite, > mar.
ESTÔMAGO:
- Dor < 2 h (Kali-c.), > posição joelho-cotovelo.
- Gastrite. Úlceras.
RETO:
- Constipação, > recostando-se para trás.
BEXIGA:
- Cistite recorrente.
URETRA:
- Uretrite crônica, não específica. Estreitamento.
PRÓSTATA:
- Aumentada. Prostatite.
APARELHO REPRODUTOR:
- Desejo aumentado. Masturbação. Perversão.
- Comportamento sexual extremo (Plat.).
- Herpes. Condiloma.
- Orquite. Epididimite.
- Impotência.
- Vaginite crônica.
- Tumores de ovário e útero.
- Dismenorréia. Sensação de queda, dores como de parto,
- > içando os joelhos para cima.
RESPIRAÇÃO:
- Asmática > posição com os joelhos no peito (Genupeitoral).
- Deitado sobre a face;
- Da infância.
TOSSE:
- > Deitado sobre o abdome.
PEITO:
- Doença cardíaca em jovens, menos que 40 anos.
- Estados cardíacos após infecção estreptococcica.
- Coração reumático.
- Transtornos respiratórios crônicos. Bronquite. Asma.
EXTREMIDADES:
- Solas dos pés sensíveis (Kali-c.).
- Inchaço de tornozelos.
- Pés quentes, descobre-os (Fl-ac., Puls., Sulph.), anda descalço.
- Dedos frios embora com os pés quentes.
- Transtornos reumáticos; após gonorréia suprimida.
- Inquietude de membros inferiores na cama (Rhus-t., Zinc.).
SONO:
- Posição: genupeitoral (posição com os joelhos no peito).
PELE:
- Verrugas, tumores.
- Eczema da infância, com problemas respiratórios.
MC: Cann-i, Nat-s, Psor, Puls, Sulph, Syph, thuj, Tub.
DD: Carc, Lach, Nat-s, Nux-v, Plat, Puls, Sulph, Thuj, Tub.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Benefícios dos Alimentos Integrais
A alimentação saudável está muito em voga na atualidade. Nesse contexto, osalimentos integrais ganharam fama, mas você sabe porque eles são tão importantes? Não dúvida de que os cereais, grãos e farinhas integrais são nutricionalmente melhores que os mesmos alimentos refinados. Isso acontece porque a versão integral preserva nutrientes que são perdidos no processo de refinamento. Entenda melhor essa diferença!
Vamos usar o arroz como exemplo. Originalmente, todos os grãos são cobertos por uma casca. Para que ele possa ser consumido, essa casca é retirada. Depois o grão é clareado e polido, ficando bem branquinho, como o conhecemos. Nesse processo, alguns nutrientes e boa parte das fibras do arroz são eliminados. O arroz integral não passa pelo refinamento. Por isso ele é mais escuro e bem mais nutritivo que o arroz branco. O mesmo acontece com outros alimentos, como o trigo.
Um dos pontos fortes dos alimentos integrais é a presença de fibras. Elas são responsáveis por dificultar a absorção de gorduras pelo organismo durante a digestão. Além disso, as fibras podem aumentar a sensação de saciedade e, consequentemente, diminuir o apetite. Por não ser digerida, a fibra participa da formação do bolo fecal, ajudando no bom funcionamento do intestino. Por isso, os alimentos integrais:
Integrais X Refinados
Benefícios dos Integrais
- Ajudam no controle do colesterol;
- Combatem a prisão de ventre;
- Regulam a glicose no sangue;
- Favorecem o emagrecimento.
Mas não são só as fibras que são encontradas nos alimentos integrais. Eles também contêm mais vitaminas A, B, B2 e B5 e em minerais, como cálcio, fósforo e ferro. Esses nutrientes fortalecem as defesas do organismo e melhoram o funcionamento de vários sistemas do corpo humano
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
A Homeopatia é considerada uma Filosofia Integrativa, Holística e Vitalícia. Teriam alguns princípios enunciados por Hipócrates há cerca de 2500 anos:
21 de Novembro - Dia Nacional da Homeopatia no Brasil
Homeopatia é considerada uma filosofia (lato sensu) holística, vitalística, pelo fato de interpretar doenças e enfermidades como causadas pelo desequilíbrio ou distúrbio de uma hipotética33 energia vital ou força vital no organismo de quem as apresenta. Desse modo, ela vê tais distúrbios como manifestações em sintomas únicos e bem definidos. Sustenta que a força vital tem o poder de se adaptar a causas internas ou externas. É a "lei da suscetibilidade" homeopática, sob a qual um estado mental negativo pode atrair entidades hipotéticas chamadas "miasmas", as quais invadem o organismo e produzem os sintomas das doenças.34 Hahnemann, contudo, rejeitou a ideia de ser a doença "algo separado, uma entidade invasora" e insistiu em que ela é parte de um "todo vital".35
Hipócrates
Os defensores da homeopatia destacam o fato de que alguns princípios gerais da homeopatia já teriam sido enunciados por Hipócrates há cerca de 2500 anos:
- Observar. Para Hipócrates, grande parte da arte médica consiste na capacidade de observação do médico. A observação deve ser feita sem nenhum tipo de preconceito ou julgamento, estando o prático aberto aos relatos explícitos e implícitos do paciente.
- Estudar o doente, não a doença. Este princípio, proposto no Ocidente pela primeira vez no tempo de Hipócrates, assentou as bases da holística, estabelecendo que na compreensão do processo saúde/enfermidade não se divide a pessoa em sistemas ou órgãos, devendo-se avaliar a totalidade sintética do indivíduo. Este ponto é essencial no entendimento das históricas divergências entre as escolas de Cós (cujo expoente principal é o próprio Hipócrates) e de Cnido. Esta última pregava a especialização, a impessoalidade, o organicismo e a classificação das doenças.
- Avaliar honestamente. Dá-se importância à leitura prognóstica dos problemas da pessoa.
- Ajudar a natureza. A função precípua do médico é auxiliar as forças naturais do corpo para conseguir a harmonia, isto é, a saúde.
Esses princípios guardam semelhança com as conclusões de Samuel Hahnemann no século XVIII, como se expõe a seguir.
Hipócrates foi também o primeiro a descrever as duas maneiras principais de abordar a terapêutica:
- Similia similibus curantur: "Semelhantes são curados por semelhantes". Base terapêutica da homeopatia.
- Contraria contrariis curantur. "Contrários são curados por contrários". Princípio seguido por Galeno que estabeleceu também as bases da alopatia.
A visão integradora de Hipócrates permeia sua obra, cujos textos mais conhecidos são Aforismos e Juramento. A saúde, para ele, é resultado da harmonia entre os quatro humores que ele acreditava estarem presentes no corpo e da interação da pessoa com o meio. Higiene, dieta,exercícios físicos, clima e outras circunstâncias são levadas em consideração na avaliação da saúde. O adoecimento obedeceria, de acordo com o pensamento de Hipócrates, a três estágios facilmente reconhecíveis por um observador atento:
- (1º) degeneração (desequilíbrio) dos humores;
- (2º) cocção; e
- (3º) crise.
Não se dava importância à classificação das doenças, levando-se muito mais em conta a pessoa e seu contexto. Na terapêutica era parco o uso de medicamentos, interferindo-se somente nos momentos considerados necessários, quando a natureza o indicasse. Ficou muito conhecido no seu tempo por sua honestidade científica e na relação com os pacientes e seus familiares, insistindo na necessidade de se trabalhar com a verdade e de se fazer a leitura do prognóstico do estado de saúde. Estabeleceu as bases da ética nas relações entre médicos, entre médico e discípulos e entre médicos e pacientes.
Todavia, embora o pensamento de Hipócratres seja de enorme importância para a história da medicina e formação da ética médica, considera-se ter pouca importância epistemológica, a começar pelo fato de que três dos quatro humores por ele descritos e nos quais fundamentava o seu pensar sequer existem. Ele acreditava que a saúde era resultado do equilíbrio entre quatro supostos líquidos diferentes secretados pelo corpo: o sangue (único dos quatro que realmente existe), a fleuma, a bile amarela e a bile negra. Acreditava ainda que a proporção desses líquidos era capaz de definir as variações de caráter entre os humanos.
De Hipócrates a Paracelso[editar]
Os séculos seguintes apresentaram preponderância crescente das crenças de Cnido e das práticas de Galeno, chegando ao dogmatismo. O establishment da Antigüidade e, posteriormente, da Idade Média, não permitia qualquer tipo de oposição às ideias galênicas que reinaram quase absolutas por quinze séculos. Galeno ficou conhecido por seus preparados farmacêuticos que incluíam várias substâncias em cada um deles. Sua teriaga, uma de tantas misturas preparadas, chegou a ter mais de setenta ingredientes em sua composição até a época de sua morte. Na Idade Média o preparado já continha mais de cem substâncias, sendo usado como antídoto universal. Até o final do Século XIX a teriaga estava registrada nas farmacopéias oficiais de vários países europeus.
Paracelso[editar]
Um dos maiores críticos de Galeno, e, não casualmente, devoto de Hipócrates, foi Paracelso (1491 – 1541). Dotado de um espírito questionador, iconoclasta e revolucionário, esse médico e alquimista, nascido em Zurique, abalou as estruturas acadêmicas de sua época, questionando os clássicos e afirmando a necessidade de se realizarem experiências e observações próprias para o conhecimento da ciência. Com efeito, a medicina paracelsista é um retorno à filosofia da natureza, ao holismo. Ele vê a pessoa submetida às mesmas leis e princípios que governam o universo; em suas palavras: "Assim como é em cima, é em baixo". Para ele, a saúde é resultante da harmonia entre o homem (microcosmo) e o Universo (macrocosmo). Paracelso aceita o princípio da cura pelo semelhante e prescreve: "Scorpio escorpionem curat".
Samuel Hahnemann[editar]
No Século XVIII, Samuel Hahnemann (1755-1843) nasce na Alemanha e inicia sua prática médica em 1779. Naquela época, sangrias, eméticos e purgantes eram receitados sem nenhum resguardo. Os médicos julgavam-se autoridades máximas, acima da natureza, e não duvidavam de seus métodos mesmo diante de desastrosas evidências do dano que causavam. Hahnemann frustra-se profundamente com a prática médica e decide abandoná-la em 1789. Um de seus escritos reflete a angústia e o desânimo que pousaram sobre ele naquela época: "converter-me em assassino de meus irmãos era para mim um pensamento tão terrível que renunciei à prática para não me expor mais a continuar prejudicando". Essa postura mostra sintonia com a máxima hipocrática: "Primo nil nocere", ou seja, primeiramente não prejudicar.
Era um poliglota. Consta que conhecia grego, latim, hebraico, árabe, caldeu, alemão, inglês, francês, italiano, espanhol, entre outras línguas. O conhecimento desses idiomas é decisivo no futuro de Hahnemann, pois, havendo abandonado a prática médica, começa a sobreviver realizando trabalhos de tradução. Traduz, sobretudo, obras médicas e científicas, retomando estudos de antigos mestres como Hipócrates, Paracelso, Jan Baptista van Helmont, Thomas Sydenham, Boerhaave, Stahl eAlbrecht von Haller.
A história registra sua personalidade prodigiosa, dotada de capacidade de observação e de senso crítico. Foi quando trabalhava na tradução da Materia Medica de Cullen, em 1790, que um fato descrito por aquele autor chamou sua atenção. ACinchona officinalis (quinina ou simplesmente quina) era usada na Europa, proveniente do Peru, para o tratamento do paludismo. Segundo explicações do autor do livro, a Cinchona atuaria fortalecendo o estômago e produzindo uma substância contrária à febre. Movido por curiosidade e intuição científicas, Hahnemann decide provar, nele mesmo, o medicamento. Observou em si o aparecimento de sintomas semelhantes ao das crises febris da malária (esfriamento das extremidades, rubor facial, sonolência, prostração, pulsações na cabeça) ao ingerir a quina e seu desaparecimento ao cessar o uso. Repetiu várias vezes o experimento com a quinina e depois continuou fazendo provas com beladona, mercúrio, digital, ópio, arsênico e outros medicamentos. Inspirado pela obra de von Haller, que preconizava o estudo do medicamento na pessoa saudável, antes de ser ministrada ao doente, inclui seus parentes nas experiências, observa e anota pormenorizadamente os resultados.
Depois de seis anos de pesquisas intensas, Hahnemann publica o "Ensaio sobre um novo princípio para descobrir as virtudes curativas das substâncias medicamentosas, seguido de alguns comentários a respeito dos princípios aceitos na época atual". 1796 entra para a História da medicina como o ano de sistematização dos conhecimentos homeopáticos (para alguns o "nascimento da homeopatia"). Como visto acima, os princípios já haviam sido enunciados por outros médicos anteriormente, mas é Hahnemann quem dá um corpo único, coerente, sintético, com fundamentos nitidamente compreensíveis à homeopatia. É curioso mencionar que foi ele quem cunhou os termos "homeopatia" (à qual também se referia como Arte de Curar) e "alopatia" (Prática abusiva, agressiva e pouco eficaz).
A partir de 1801 Hahnemann começa a usar "medicamentos dinamizados" (técnica própria da homeopatia que visa ao desenvolvimento da força medicamentosa latente na substância e que consiste em submeter a droga a diluições e sucussões sucessivas) e observa que isso dá mais potência ao medicamento. Em 1810 publica sua obra fundamental, "Organon da Medicina Racional", mais tarde, "Organon da Arte de Curar". Em vida, chega a publicar cinco edições do Organon. A sexta e definitiva edição vai para o prelo post mortem, em 1921.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Homeopatia
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